Uma vez Drauzio Varella, médico oncologista, cientista e escritor brasileiro, explicou, em um dos episódios da sua série “Dechavando”, que: “Essa ignorância que existe em relação a maconha é fruto de proibição”, querendo dizer que a proibição afasta a sociedade do debate. Por isso só recentemente as pessoas estão descobrindo os componentes medicinais das plantas e fazendo uso de seus benefícios.
As pesquisas sobre o medicamento a base de cannabis são constantemente realizadas na mesma frequência rápida em que a tecnologia avança. Afinal, é necessário que essas pesquisas e estudos acerca da Cannabis como um medicamento terapêutico sejam garantidos (ou ao menos com alguma porcentagem de eficácia comprovada) em doenças e condições, porque somente assim ela vai poder ser lançada para o mercado de medicamentos. Então por que, apesar de tanta tecnologia envolvida, estudos comprovados e uma internet para saborear dos resultados que foram bem sucedidos ainda há tantos médicos que não sabem dos benefícios de um medicamento a base de CBD?
Não há tanto interesse por parte dos brasileiros
Apesar de ser discutido em países estrangeiros, principalmente onde a cannabis é legalizada para uso recreativo, não vemos muitos brasileiros discutindo esse assunto. Essa pauta só está crescendo recentemente, porque os resultados desse tratamento estão se mostrando cada vez mais convincentes e satisfatórios para doenças, principalmente aquelas refratárias, onde não há uma melhora nos sintomas mesmo após o uso de remédios convencionais. Mas ainda assim não é o suficiente para que as pessoas deixem de lado esse pré-conceito com a cannabis, colonizado no país durante anos.
Em uma pesquisa realizada pela Civi-Co em parceria com a The Green Hub, identificaram o apoio de 70% das pessoas para uso medicinal da cannabis, enquanto 59% desconhecem a sua capacidade medicinal para atenuar os sintomas de doenças. Apenas 47% estão abertos a tratamentos e 30% revelaram baixa probabilidade de adesão a tratamentos que envolvem a cannabis medicinal.
Agora, comprovando a desinformação, nessa mesma pesquisa, 14% das pessoas não sabiam que médicos podem prescrever medicamentos onde a cannabis é o componente principal.
O mau da desinformação para doenças refratárias
Muitos médicos tendem a ignorar certos tratamentos que andam surgindo devido ao avanço tecnológico e a nova adaptação da realidade em que vivemos hoje. Alguns, principalmente os mais velhos, se prendem a tratamentos convencionais que já passaram do prazo de validade e que apenas esporadicamente se mostram úteis no tratamento de alguma doença. Geralmente, para eles e para uma parcela da população (de acordo com a pesquisa sendo aqueles que desconhecem a capacidade medicinal, não estão abertos a tratamentos e aos que não sabiam sobre a legalização da prescrição dos medicamentos a base de cannabis): a cannabis é um mal e é impossível que um mal possa ser capaz de fazer alguém se recuperar.
Mas os estudos levam a cannabis para um outro caminho, demonstrando que ao utilizá-la como um meio terapêutico para doenças neurológicas, psiquiátricas, dores crônicas e distúrbios do sono, ela pode apresentar resultados bastante eficazes em muitos casos. Só que cada caso é diferente e os resultados são totalmente relativos, mas eles existem, tal como os que observamos nos remédios convencionais, mas com uma quantidade menor de efeitos colaterais.
A falta de informação não somente permite uma brecha para a ignorância, mas também para a falta de tratamento para doenças refratárias. Já conheceu um paciente epiléptico que possui cerca de 10 crises (ou mais) e nada funciona com ele? Já foi provado através de um estudo realizado pela Imperial College London, que houve uma melhora parcial ou completa dos sintomas de epilepsia em 7 de 8 crianças que tinham entre 10 a 13 anos de idade.
Por que precisamos nos informar sobre os recursos medicinais da Cannabis?
Para que possa haver uma melhor vertente de tratamentos, principalmente para os pacientes que não respondem bem aos medicamentos convencionais. Sem conhecimento prévio dos médicos, não há prescrição mesmo se o paciente souber dos benefícios da cannabis.
Você sabe qual é a consequência dessa negligência? Não haver a possibilidade de prescrição de medicamentos derivados da planta para pacientes que podem ter uma melhora considerável após o início do tratamento.
Um médico hematologista chamado Cristiano Fernandes, que tem responsabilidade por pacientes com câncer de sangue como leucemia e linfoma, embora possuindo anos nesse ramo, apenas em 2018 decidiu aprofundar os seus conhecimentos nos componentes da Cannabis. Ele começou estudando os especialistas nessa área, pesquisando com mais afinco situações em que o CBD recuperou a qualidade de vida de pessoas enfermas e estudos válidos que comprovaram a sua eficiência. Dessa forma, ele começou a prescrever tais medicamentos para os seus pacientes com a finalidade de atenuar os sintomas causados pelo câncer durante o seu tratamento.
Em uma entrevista, o hematologista Christiano disse: “Hoje não tem mais desculpa para não conhecer as coisas. A internet é a janela do mundo”. Basta as pessoas sentirem vontade de sair da mesmice e ir procurar tratamentos que agregem melhor resultados para a qualidade de vida do paciente, principalmente se nenhum tratamento é eficaz para a doença dele.
Nunca é tarde para esquecer o preconceito, abraçar as informações sobre a Cannabis e proporcionar para os pacientes medicamentos mais eficazes e que possuem menor quantidade de efeitos colaterais se comparado aos remédios convencionais.
Faça mais pelo seu paciente: se informe sobre medicamentos a base de cannabis
Principalmente o nosso produto principal, o CBD Hidrossolúvel, 100% confiável e desenvolvido por uma tecnologia exclusiva através de uma empresa americana, é importante que qualquer médico estude sobre a possibilidade de prescrever medicamentos com CBD para os seus pacientes.
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