A saúde mental nunca foi tão comentada anteriormente como na sociedade moderna. Em qualquer lugar das redes sociais você pode encontrar pessoas discutindo sobre esse assunto. No entanto, embora a saúde mental esteja tendo mais prioridade atualmente em disparidade com as décadas anteriores, é perceptível que as pessoas continuam tendo a saúde mental abalada, com a autoexposição de vidas superficiais nas redes sociais sendo motivo de comparação, autodepreciação e autoestima baixa.
A saúde mental, quando não cuidada, desencadeia outros novos problemas, como por exemplo os distúrbios alimentares — o que ocorre também ao contrário, às vezes o indivíduo com problemas alimentares desencadeia problemas emocionais e psicológicos: assunto sobre o qual vamos tratar nesse artigo.
Qual é a relação da saúde mental e os transtornos alimentares?
De acordo com o doutor Joaquim Moura, os transtornos mentais, como a ansiedade e depressão, estão diretamente ligados com os distúrbios alimentares. “O excesso de preocupação com o corpo e a autocobrança podem estimular essa ansiedade, que se converte em compulsão ou falta de apetite”, afirmou o doutor sobre a relação da saúde mental com os transtornos alimentares. Afinal, constantemente as pessoas (principalmente jovens do sexo feminino) enxergam um corpo vangloriado pela mídia e anseiam por um igual, mesmo que o corpo “ideal” tenha a ver com a genética, cirurgia plástica e dietas exageradas.
Da mesma forma que transtornos mentais podem ocasionar distúrbios alimentares, os distúrbios alimentares podem ter como consequência danos severos à saúde mental. Dessa forma, é necessário que haja uma interferência médica, porque além de transtornos emocionais e psicológicos (remorso, culpa, baixa autoestima, alterações no humor, depressão e ansiedade), a Organização Mundial da Saúde afirma que distúrbios alimentares podem levar à morte prematura como resultado de complicações médicas ou devido ao suicídio.
O CBD pode auxiliar na recuperação de um distúrbio alimentar e psicológico?
O psiquiatra Wilson Lessa, especialista em transtornos alimentares, explicou: “quando existe um transtorno alimentar, seja para mais (compulsão) ou para menos (anorexia e bulimia), ocorre uma biorregulação do sistema endocanabinoide para uma otimização do balanço energético”. Ou seja, no sistema onde as substâncias da Cannabis Sativa atuam e é responsável por manter as funções do nosso organismo equilibradas, ocorre uma irregularidade química que tem como resultado o exagero ou a negligência de alimentos, assim como o desencadear da depressão e de outros transtornos psicológicos.
Com isso, os canabinoides produzidos pela cannabis e atuando como principais componentes em um medicamento podem servir de reforço àqueles produzidos pelo nosso organismo, ajudando a restaurar o equilíbrio deste sistema.
O pesquisador italiano Vicenzo di Marzo também já afirmou que “o sistema endocanabinoide é o grande maestro de uma orquestra de vários sistemas fisiológicos interdependentes” e um de seus receptores, o CB1, estimulado pelo THC quando a maconha é fumada, é responsável pela “larica”, ou seja, o aumento do apetite (substância que pode ser utilizada junto com o CBD e que possui um papel terapêutico quando acompanhado por doutores).
Por outro lado, temos conhecimento de que o bloqueio desse mesmo receptor CB1 inibe o apetite, então quando falamos sobre o tratamento terapêutico com o CBD, o médico Gilberto Kocerginsky divulgou um bom resultado no uso do medicamento (com muito pouco THC) em pacientes obesos e no controle de ansiedade e compulsão alimentar.
Já a nutricionista Andrea Menezes trabalhou com uma paciente anoréxica e o uso de Cannabis foi uma parte importante do tratamento para estimular o apetite e diminuir a ansiedade. Ela também declarou que o uso do medicamento só faz efeito com uma boa alimentação e acompanhamento psicológico.
Quais são os outros benefícios do CBD para pessoas com transtorno alimentar e psicológico?
O uso do CBD como uma terapia para tratar o transtorno alimentar e psicológico pode trazer não somente os resultados já esperados pelo paciente, que é justamente o aumento de apetite (ou a inibição dele) e a melhora no quadro da saúde e bem-estar, como também proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Veja alguns exemplos dos benefícios que podem ser adquiridos pelo paciente ao consumir o CBD:
- Controle da ansiedade;
- Melhora no humor;
- Atenuação dos sintomas depressivos;
- Melhor qualidade do sono — má qualidade do sono é o problema principal do seu paciente? Saiba como o CBNight pode ajudar.
É importante frisar que a Cannabis pode apresentar substâncias que apresentam mais efeitos benéficos do que a utilização de apenas um canabinoide de forma isolada, afinal, a planta tem mais de 500 substâncias químicas que cada vez mais são estudadas pelos profissionais e utilizadas na medicina com foco em diferentes áreas.
Para distúrbios alimentares, por exemplo, o THC e o CBD são importantes, afinal, o primeiro é utilizado para o aumento do apetite e o segundo para o retardamento dele (em casos de obesidade e processos de emagrecimento).
Como você, nutricionista, pode ajudar o paciente com transtorno alimentar e psicológico?
Simples: prescrevendo medicamentos que tenham CBD em sua composição, como o nosso CBD Hidrossolúvel. A psicoterapia e a prescrição de medicamentos são geralmente indicados para o tratamento de transtornos alimentares e psicológicos, mas além de ser registrada pouca resposta de sucesso para adultos com o distúrbio crônico e o abandono à essa abordagem de terapia ser alto, nenhum psicofármaco foi claramente mais eficaz do que o placebo em melhorar os sintomas exclusivos da Anorexia Nervosa, por exemplo.
Para ser comparado com os psicofármacos: de acordo com um estudo dinamarquês publicado em 2014, foi avaliado um medicamento que continha THC sintético e de placebo em 25 mulheres que haviam recebido o diagnóstico de Anorexia Nervosa há mais de 5 anos. Foram separados dois grupos para cada um dos conteúdos do medicamento (o THC e placebo). As mulheres do grupo do THC tiveram um aumento de peso médio, mas significativo de 0,73g em comparação ao placebo. Além disso, não foram observados efeitos colaterais significativos.
Em suma, prescrever medicamentos com o CBD em sua composição pode fornecer um resultado bem-sucedido a longo prazo, sem muitos efeitos colaterais significativos, que tenham sucesso na fase adulta com transtornos crônicos e que tenha a capacidade de melhorar na depressão, ansiedade, alterações no humor, e o principal: o ganho ou a perda do peso.
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